domingo, 23 de outubro de 2016

Projeto de Intervenção Finalizado.


      Após seis semanas chegamos a parte final do Projeto de Intervenção nessa instituição pública de ensino, na qual depois de alguns  estudos realizados com as coordenadoras dessa instituição, trabalhamos  na construção de dois murais abordando o tema "coordenador pedagógico: o que fazer e o que não fazer", que foi exposto em dois ambientes da escola, um ficou na entrada mais precisamente em uma das áreas de convivência da Educação Infantil e o outro ficou na área do Ensino Fundamental ambos visíveis para professores, outros profissionais da escola, pais e alunos.
      Tudo ocorreu de forma satisfatória  e dentro do esperado, foi muito significativo essa troca de conhecimentos entre o grupo e as coordenadoras da respectiva instituição. O mural apresenta as seguintes informações: 


Coordenador pedagógico: o que fazer e o que não fazer


O que fazer 


Garantir a realização semanal do horário de trabalho pedagógico coletivo 

Organizar encontros de docentes por área e por série 

Dar atendimento individual aos professores 

Fornecer base teórica para nortear a reflexão sobre as práticas 


Conhecer o desempenho da escola em avaliações externas 



O que não fazer



Conferir se as classes estão organizadas e limpas antes das aulas 

Fiscalizar a entrada e a saída de alunos 

Visitar empresas do entorno para fechar parcerias

Substituir professores que faltam 

Cuidar de questões administrativas, financeiras e burocracias em geral 







terça-feira, 11 de outubro de 2016

Produção da proposta de intervenção

Está semana iniciamos junto à coordenação pedagógica, na qual estamos realizando o estágio supervisionado em gestão escolar, a proposta de intervenção, que é a produção de um mural, contendo as atribuições do coordenador, o que ele deve fazer e o que não deve, segue o registro fotográfico desta ação.





terça-feira, 19 de julho de 2016


Relato do grupo à respeito do primeiro dia do estágio obrigatório

O primeiro dia na vida de um grupo de estagiarias é sempre movido por um pouco de nervosismo e "aquele frio na barriga", confessamos que essas sensações até nos fazem bem. O estágio é uma grande oportunidade de acompanharmos de perto a rotina de um ambiente escolar em seus mínimos detalhes, é muito enriquecedor para nós enquanto estudantes do curso de Pedagogia e acreditamos que para a quem de direito nos recebe na escola também, pois acaba sendo uma troca de ambas as partes.
Nosso primeiro dia foi bem tranquilo na instituição de ensino a qual fomos destinadas a irmos realizar esse trabalho, no sorteio que aconteceu em sala de aula, nosso grupo ficou responsável para estagiar na coordenação, foi bem tranquilo, a coordenadora nos recebeu de forma calorosa e nos concedeu uma entrevista, parte de uma série de atividades que serão anexadas a um relatório final desenvolvido ao término de nossos trabalhos à respeito da respectiva escola.
E assim foi nosso primeiro dia de experiência no estágio.  
Atividade 1 - Estágio Supervisionado I

 presente texto busca pontuar, em síntese, concepções de estágio historicamente construídas, apresentando os aspectos positivos, as limitações em cada uma delas e a justificativa em assumirmos, no nosso estágio, o estágio como pesquisa. Tendo como base textos de Pimenta e Lima (2005/2006) e Prado (2012). No meio acadêmico e até fora dele entende-se que o estágio é uma etapa importante na formação do profissional, alguns vêem como uma oportunidade de colocar em prática o que aprendeu nas aulas, outros como uma forma de começar a "trabalhar" na sua área sem precisar abdicar dos estudos sendo que esta já seria a visão de um estágio remunerado. Neste texto, abordaremos a respeito do estágio supervisionado e obrigatório, respaldado em lei, em pedagogia.
Segundo Pimenta e Lima (2005/2006), há quatro concepções de estágio: 1. a prática como imitação de modelos, reprodução de modelos de professores existentes, o que é, uma limitação, pois considera que a “realidade de ensino é imutável e os alunos que frequentam a escola também o são” (p. 8); 2. a prática como instrumentalização técnica, a prática pela prática sem gerar nenhuma reflexão sobre, como dizem as autoras: “a atividade de estágio fica reduzido à hora da prática, ao como fazer, às técnicas a serem empregadas em sala de aula [...]” (p. 9); 3. o estágio e a relação teoria e prática (práxis), a ação que possibilita a reflexão, fazendo a apropriação da realidade e questionando-a criticamente baseando-se nas teorias; 4. o estágio como pesquisa e a pesquisa no estágio, possibilita a intervenção na realidade, é visto como uma nova maneira de realizar estágio, assim nos mostra Prado (2012) sobre o estágio supervisionado na Universidade Federal de Alagoas - UFAL, no qual a proposta é justamente os dois últimos modelos citados acima, onde busca-se através dele que fazer uma reflexão teórica sobre a realidade escolar e dos processos educativos podendo intervir nesta realidade, buscando superar a dicotomia teoria-prática por meio da práxis. Dessa forma, entendo que o estágio serve não apenas para formar profissionais vivenciando a realidade da profissão mas profissionais que possam criticar, refletir e buscar “uma sociedade menos competitiva, excludente e, acima de tudo mais democrática”. (Prado, 2012, p. 83)


Hortência Silva da Costa

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Atividade 1 - Estágio Supervisionado - Laysse - PRADO E PIMENTA

1 - CONCEPÇÕES DE ESTÁGIO HISTORICAMENTE CONSTRUÍDAS
1.1     CONCEPÇÕES DE PRADO – A natureza do Estágio na UFAL
O objetivo central da obra de Prado (que trata de um relato de experiência) é refletir sobre o processo de identidade dos demais gestores nos espaços de Estágio Circular Supervisionado, afim de encontrar o conhecimento necessário para a formação profissional do docente que venha a superar a famosa dicotomia entre a prática e a teoria, pois como já se sabe, teoria e prática sã indissociáveis.
Com isso, é preciso entender o que é o Estágio Circular Supervisionado. Ao contrário da opinião equivocada nos cursos de Pedagogia e licenciaturas, o Estágio Circular Supervisionado (ECS) não é uma oportunidade de adquirir uma renda extra mensal, é na verdade uma parte das atividades obrigatórias da matriz curricular dos cursos de formação docente e de gestão.
A supervisão no ECS deve representar uma atividade significativa que contribua qualitativamente para a formação do futuro gestor. Entretanto, essa não foi sempre a função do professor orientador/supervisor do estágio, muitas vezes o papel do professor orientador do estágio era de fiscalizador, de conferente de fichas, carimbos e assinaturas diversas, ou seja, um papel burocrático e de um mero expectador, sem intervenção ou orientação aos estagiários.
Porém, houveram muitos trabalhos exitosos, aos quais Prado dedica um dos itens de sua obra. Na década de 50 (séc. XX), vários professores, não só alagoanos, mas provenientes de diversas regiões do Brasil e de outros países também, trouxeram contribuições para a melhoria dos trabalhos desenvolvidos sobre pesquisa, gestão e extensão. Nessa época que o trabalho dos docentes responsáveis pelo Estágio em Gestão Educacional tem ganhado em qualidade e em inserção social. Após alguns anos de bons resultados e algumas frustações a equipe responsável pelos estágios em gestão educacional do Centro de Educação da UFAL chegou a um formato de estágio satisfatório tanto para o curso quanto para o que é exigido na legislação. Dessa forma o Estágio em Gestão passa a ser trabalhado em 80 horas e se articula com a disciplina de Projetos Integradores, possibilitando ao estudantes um maior contato com as práticas de gestão nas instituições-campo de estágio.
1.2     PIMENTA E LIMA: 4 CONCEPÇÕES DE ESTÁGIO
Pimenta e Lima entendem o estágio como um campo de conhecimento, isso quer dizer que o estágio poderá se constituir em atividade de pesquisa, já que enquanto campo de conhecimento ele se produz na interação dos cursos de formação com o campo social onde as práticas educativas se desenvolvem.
O estágio sempre foi visto como a parte prática existente nos cursos de formação de profissionais, se contrapondo a teoria. Isso afirma que, no caso da formação de professores há uma dissociação entre teoria e prática.
Isso se deve aos currículos de formação, que se constituiu como um aglomerado de disciplina (saberes disciplinares) que não estão interligadas, mas isoladas entre si, sem qualquer explicitação de seus nexos com a realidade que lhes eu origem.
Essa contraposição entre teoria e prática não é meramente semântica, pois se traduz em espaços desiguais de poder na estrutura curricular, atribuindo-se menor importância à carga horária denominada de “prática”. Além disso, ouve-se com muita frequência que o estágio deve ser teórico-prático, que a teoria é indissociável da prática.
Entretanto, as autoras entendem que o estágio como pesquisa precisa ser assumido como horizonte ou utopia a ser conquistada nos cursos de formação.
A seguir, apresento concepções das autoras, em forma de síntese, para que melhor compreenda a relação teoria-prática nas concepções de estágio apresentadas pelas mesmas.
A prática como imitação de modelos
            A prática como imitação de modelos tem sido denominada por alguns autores como ‘artesanal’, caracterizando o modo tradicional da atuação docente. O pressuposto dessa concepção é o de que a realidade do ensino é imutável e os alunos que frequentam a escola também o são. Idealmente concebidos, caberia à escola ensiná-los, segundo a tradição. Não cabe, pois, considerar as transformações históricas e sociais decorrentes dos processos de democratização do acesso, que trouxe para a escola novas demandas e realidades sociais, coma a inclusão de alunos até então marginalizados do processo de escolarização e dos processos de transformação da sociedade, de seus valores e das características que crianças e jovens vão adquirindo.
            O estágio então, nessa perspectiva é reduzido a observar os professores em aula e a imitar esses modelos, sem proceder a uma análise crítica fundamentada teoricamente e legitimada na realidade social em que o ensino se processa. (1ª CONCEPÇÃO DE ESTÁGIO).
A prática como instrumentalização técnica
            Em uma compreensão, onde o profissional fica reduzido ao ‘prático’, há uma visão dicotômica entre teoria e prática, o que gera equívocos graves nos processos de formação de profissionais, incluindo professores.
            Nessa perspectiva, atividade do Estágio se resume à hora da prática, às técnicas a ser empregadas em sala de aulas, ao desenvolvimento de habilidades, ou seja, atividades meramente tecnicistas. Entretanto, Pimenta e Lima afirma que “o processo educativo é mais amplo, complexo, e inclui situações e treino, mas não pode a ele ser resumido(...)” e confirma sua a idéia de que “o professor deve desenvolver a habilidade de saber lançar mão das técnicas conforme as diversas e diferentes situações em que o ensino ocorre, o que necessariamente implica a criação de novas técnicas”. (2ª CONCEPÇÃO DE ESTÁGIO).
            Há uma crítica à didática instrumental empregadas nos cursos de formação de professores nas disciplinas ‘práticas’, que gera uma ilusão de que as situações de ensino são iguais e poderão ser resolvidas com técnicas. Essa idéia de “didática instrumental” distância ainda mais a Universidade da Escola, o que reforça a idéia da dicotomia entre teoria e prática.
O que entendemos por teoria e prática
            Nesse tópico, as autora afirma que a profissão docente é “uma prática social”, isso quer dizer que essa ação tem o poder de intervir na realidade da sociedade em diversos aspectos.  Para melhor compreender essa ação, as autoras propõem distinguir a atividade docente como prática e ação.
Em sentido amplo, ação designa a atividade humana; o fazer, um fazer efetivo ou a simples oposição a um estado passivo. Entretanto, em uma compreensão filosófica e sociológica, a noção de ação é sempre referida a objetivos, finalidades e meios, implicando a consciência dos sujeitos para essas escolhas, supondo um certo saber e conhecimento. Assim denominaremos de ação pedagógica as atividades que os professores realizam no coletivo escolar, supondo o desenvolvimento de certas atividades materiais, orientadas e estruturadas(...). Nesse processo, o papel das teorias é o de iluminar e oferecer instrumentos e esquemas para a análise e investigação, que permitam questionar as práticas institucionalizadas e as ações dos sujeitos e, ao mesmo tempo, se colocar elas próprias em questionamento, uma vez que as teorias são explicações sempre provisórias da realidade.”

Nessa perspectiva, o Estágio é uma atividade de conhecimento das práticas institucionais e das ações nelas praticadas. Isso pode ocorrer se o estágio for um eixo de todas as disciplinas do curso, e não apenas estar ligado às disciplinas denominadas ‘práticas’. Isso quer dizer que no estágio dos cursos de formação de professores, deve-se possibilitar que os futuros professores tomem conhecimento dessa complexidade das práticas institucionais e das ações aí praticadas por seus profissionais, como uma possibilidade de preparação para a sua futura ação docente. (3ª CONCEPÇÃO DE ESTÁGIO).
O estágio superando a separação teoria e prática
            As autoras apontam duas perspectivas sobre a concepção de estágio, que marcam a busca para a superação da famosa dicotomia entre teoria e prática. A primeira é a do estágio como aproximação da realidade como atividade teórica, e a segunda é o estágio como pesquisa e a pesquisa no estágio. Ambas propõem o estágio como um exercício da práxis, como uma compreensão da relação teoria e prática. (4ª CONCEPÇÃO DE ESTÁGIO).
            Sobre a aproximação da realidade e da atividade teórica, voltando-se para as concepções de estágio, as autoras apontam que o estágio deve ter a finalidade de permitir ao aluno uma aproximação da realidade na qual ele atuará, com isso o estágio se afasta da antiga compreensão de que seria uma parte prática do curso. Sobre isso as autoras concluem que o estágio não é atividade prática (ao contrário do que estava acontecendo), mas é uma “atividade teórica, instrumentalizadora da práxis docente com a capacidade de transformação da realidade”.    



REFERÊNCIAS

PIMENTA, S. G., LIMA, M.S.L. Estágio e docência: diferentes concepções. Revista Polesis – Vol. 3, números 3 e 4, pp. 5-24, 2005/2006.

PRADO, E. Estágio na licenciatura em pedagogia: gestão educacional. RJ: Vozes, Edufal, 2012.
             




Atividade 1 - Estágio Supervisionado 1


"A prática pela prática e o emprego de técnicas sem a devida reflexão pode reforçar a ilusão de que há uma prática sem teoria ou de uma teoria desvinculada da prática". (p. 9)
Como foi citada acima, não existe uma teoria sem pratica, nem uma pratica sem teoria, de modo que as duas caminham junta para que possa obter um melhor progresso no processo de ensino-aprendizagem.
O estágio como possibilidade de aproximação da realidade tem sido visto como um caminho “[...] para a reflexão, a partir da realidade” (p. 13). Mas essa reflexão só é possível, segundo as autoras, se:
“Os professores orientadores de estágios procedam no coletivo, junto a seus pares e alunos, essa apropriação da realidade para analisá-la e questioná-la criticamente, à luz de teorias. Essa caminhada conceitual certamente será uma trilha para a proposição de novas experiências”. (p. 14)
Observamos que o estágio desenvolvido de maneira comum é mais proveitoso, para que ocorra um entendimento da realidade, assim podendo questionar e realizar novas experiências. 
O estágio é de grande importância para a formação do pedagogo, dado que exercemos a práxis (teoria e prática) que é a junção dos conteúdos que estudamos com a realidade da escolar. Com isso, o estágio se forma por esse cominho duplo, sempre dependendo um do outro.
Deste modo, assumir o estágio como pesquisa, é uma forma de reflexão sobre a realidade, dado que não existe divisão entre prática e teórica. Neste sentido, o estágio tem como finalidade formar profissionais para atuarem na busca de “uma sociedade menos competitiva, excludente e, acima de tudo mais democrática”. (Prado, 2012, p. 83).
Asheley Dayanne

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Atividade 1 Projetos Integradores V - Vamos nos conhecer

Estudante: Laysse Almeida dos Santos


Meu nome é Laysse Almeida, e eu me representei nesse desenho. Eu tenho 19 anos de idade, uso óculos, tenho os cabelos castanho claro e os olhos castanho escuro. Me considero magra, peso 50 Kg e meço 1,66 m.  Minha cor preferida é preto, mas eu gosto de todas as outras cores. Eu não tenho comida preferida, mas gosto muito do cardápio italiano. Eu faço Pedagogia na Ufal, e essa é uma das minhas paixões. Amo a pedagogia, principalmente a parte que envolve educação infantil. Outra paixão minha é a língua inglesa, que por mais que eu não a domine muito, me esforço para ser fluente. Além disso, Eu sou Cristã e frequento uma igreja Evangélica bem conhecida no meu bairro. Gosto de fazer sempre as mesmas coisas e de estar perto das pessoas que amo, atualmente, as pessoas que amo se resumem na minha família, minhas amigas (que são muitas, em especial a Andréa, a Samara e a Aline – que são muito íntimas) e no meu namorado, Emanuel, em quem eu tenho muito apego e afeto. Enfim, esta é uma parte resumida de quem eu sou.


Segue imagem de uma dinâmica realizada em sala para nos conhecer.
Perguntas:
1- O que não disse e deveria dizer?
2- Quero receber?
3- Sou apaixonada?
4-  Quero alcançar?
5- Que passo deve dar?
6- Tenho a oferecer?
7- O que disse e me arrependo?
8- 3- ideais que não abro mão?
9- Coisas que vi e me impressionou?